Mercado do Bolhão. (Cidade do Porto)

sábado, 30 de janeiro de 2010

O Mercado do Bolhão é um dos mercados mais emblemáticos da cidade do Porto, em Portugal, ainda existe (e resiste) embora com um aspecto muito diferente do que possuía na sua origem, tendo sido classificado como imóvel de interesse público em 22 de Fevereiro de 2006.
O Mercado do Bolhão com o aspecto que possuía originalmente
Nas imagens (imediatamente em cima e em baixo) vemos a «Memória do Bolhão» 
Este memorial foi inaugurado em 9 de Julho de 1862 em memória do falecido rei D. Pedro V, sendo constituído por coluna em granito de sete metros e meio de altura assente num pedestal de quatro faces, rematada por uma estrela de bronze e rodeada na sua base por uma grade de ferro fundido.
Acesso setentrional ao Mercado do Bolhão, antes de 1910
 Obelisco dedicado ao rei D. Pedro V, pela fundição do Bolhão
A existência do mercado remonta a 1839, quando a Câmara Municipal do Porto pretendeu concentrar, neste local, todos os mercados existentes na cidade. Inicialmente estava ladeado apenas por um gradeamento em ferro.
Mercado do Bolhão
Entrada (portão de ferro) do antigo Mercado do Bolhão
Vendedeiras do Bolhão (Edição da Camara Municipal do Porto)
Mercado do Bolhão, antes de 1910
Interior do Mercado do Bolhão
Mercado do Bolhão - Emílio Biel 
Construção do actual Mercado do Bolhão, vendo-se ainda a «Memória do Bolhão» 
O actual edifício que todos conhecemos hoje em dia foi inaugurado em 1914, substituindo o anterior mercado existente no local. A obra foi conduzida pelo arquitecto António Correia da Silva por decisão da primeira vereação republicana da Câmara portuense, presidida por Elísio de Melo.
Fachada leste do novo edifício do Bolhão em 1914
A «Memória do Bolhão» foi justamente retirada em 1914, quando da construção do novo mercado.                
Actualmente encontra-se no cemitério do Prado do Repouso junto ao jazigo dos bombeiros falecidos.
Imagens:
- BPI, Edições Arnaldo Soares
- Phot.ª Guedes
- Emílio Biel 
- Alvão
- AMP

1 comment

Muito bom recordar o quotidiano dos nossos antepassados.

29 de maio de 2021 às 18:06

Enviar um comentário